ARTILHARIA ANTIAÉREA DEMONSTRA OPERACIONALIDADE E PRONTIDÃO DURANTE A ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO 2019
Crédito: ST Edmilson e Sd Lucas Almeida |
Entre os dias 5 e 9 de agosto, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe), subordinada ao Comando Militar do Sudeste (CMSE), coordenou a Escola de Fogo de Instrução - Operação Sagitta Primus II, no campo de instrução de Formosa, interior goiano. Trata-se do maior exercício de adestramento da artilharia antiaérea do Exército Brasileiro, reunindo mais de 600 militares das unidades e subunidades dessa natureza, para a execução de tiro real com todo o armamento antiaéreo da Força.
O exercício foi composto de cinco etapas: preparação, concentração estratégica, escola de fogo de instrução, demonstração e desmobilização. Participaram da operação os seis grupos de artilharia antiaérea, o núcleo do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Artilharia Antiaérea e sete baterias de artilharia antiaérea orgânicas de Brigadas de Infantaria e Cavalaria. O objetivo da atividade foi adestrar as organizações militares no emprego do material militar adquirido e entregue pelo Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea.
Os tiros reais foram executados com os seguinte armamentos: canhão 40mm C70 BOFORS, blindado GEPARD, míssil telecomandando RBS 70 e o míssil portátil IGLA-S. Foi utilizado um sistema de controle e alerta composto pelo radar SABER M-60, capaz de localizar aviões, helicópteros e aeronaves remotamente pilotadas em alcance de até 60km, e pelo Centro de Operações de Artilharia Antiaérea, que tem a finalidade de controlar eletronicamente uma defesa antiaérea.
Uma das novidades dessa edição da Escola de Fogo de Instrução foi a execução dos primeiros tiros da nova geração do míssil RBS 70, incluindo o tiro noturno. O novo modelo oferece capacidade operacional noturna e diurna, guiamento a laser imune a interferências e a função de acompanhamento automático de alvos, aumentando a precisão do engajamento.
A demonstração do exercício foi realizada no dia 8 de agosto, com a presença de autoridades como: o Tenente-Brigadeiro do Ar José Magno Resende de Araujo, Comandante de Operações Especiais; o General de Exército José Luiz Dias Freitas, Comandante de Operações Terrestres; o General de Exército Marco Antonio Amaro dos Santos, Comandante Militar do Sudeste; e o General de Brigada Alexandre de Almeida Porto, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea.
O Comandante do CMSE ressaltou o esforço logístico para a realização da operação, "que contou com organizações militares de norte a sul do Brasil, deslocando-se dezenas de milhares de quilômetros, somados, além do trabalho conjunto com a Força Aérea Brasileira, que permitiu a realização do tiro antiaéreo com segurança". Já o Comandante da 1ª Bda AAAe destacou que "a Escola de Fogo demonstrou o adestramento e a operacionalidade das nossas tropas, coroando o trabalho de preparação desenvolvido nas organizações militares de artilharia antiaérea".
Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército
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