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CONFIRA COMO FOI A OPERAÇÃO RIBEIRINHA EM FURNAS-MG REALIZADA PELA MARINHA DO BRASIL

 

Após acompanhar de perto a Operação Poseidon 2022, onde acompanhamos as operações aéreas entre as três Forças Armadas a bordo do NDM Bahia, agora foi a vez do AeroDefesa conhecer de perto o adestramento e as capacidades da Força de Fuzileiros da Esquadra no maior exercício de operações ribeirinhas já realizados em Minas Gerais, nós fomos à Operação Furnas 2022!!!

Após cruzar mais de 600km de estrada junto as tropas do 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, o “Batalhão Paissandu”, chegamos a pacata cidade de São José da Barra em Minas Gerais, palco do Adestramento de Operações Ribeirinhas, denominada “Operação Furnas 2022”, reunindo mais de 700 militares para simular diversos cenários comuns as operações militares ribeirinhas.






No primeiro dia foram realizadas diversas “oficinas” com finalidade de capacitar os militares em diversas atividades inerentes aquele cenário, e ao mesmo tempo se desenvolvia o tema tático elaborado para testar a eficiência do contingente destacado composto por militares de diversos grupamentos operativos, um verdadeiro desafio de coordenação.


Dentre as atividades, foi possível conferir oficinas como a Escola de Embarcações de Desembarque Pneumática (EDPN) promovida pelo Batalhão Tonelero, Escola de Embarcações de Transporte de Tropas (ETT) promovida pelo Batalhão Paissandu, que ainda promoveu oficinas de Natação Utilitária, Desembarque e Assalto Ribeirinho, dentre outras atividades.






Após um longo período, as equipes de operações especiais do ComAnf puderam realizar lançamento de paraquedistas sobre massa d’água, com diversos saltos livres operacionais sendo realizados pelos militares do Batalhão Tonelero, exercício que conto com apoio de uma aeronave UH-12 (Esquilo) do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (Esquadrão HU-1 “Águia”).









A grande novidade foi a utilização de uma nova doutrina de emprego de meios aéreos em apoio as tropas a partir de uma estrutura montada em local de interesse das forças navais, a Base Aérea Expedicionária (BAE), um conceito que se mostrou bastante eficiente durante esta edição da Operação Furnas. As equipes do Batalhão de Combate Aéreo (BtlCmbAe), em conjunto com os destacamentos dos esquadrões Hu-1 “Águia” e HU-2 “Pegasus”, após equipes de comandos anfíbios realizarem o reconhecimento e estabelecimento da posição, ocuparam o abandonado aeroporto de Furnas, local que conta com uma pista com mais de 1.600 metros de comprimento e um hangar abandonado em bom estado, preparando infraestrutura no local para que pudessem ser realizadas com segurança as operações aéreas em apoio as tropas no solo e a infiltração de forças especiais empregando várias técnicas, como “hellocasting” (técnica em que o tripulante salta da aeronave sobre a água com seu equipamento a baixa altitude sem paraquedas), “tethered duck” (lançamento de forças especiais com o bote e todo o equipamento necessário para missão), salto livre operacional (SLOP) e rapel com a infantaria.










O ápice do exercício, foi a Demonstração Operativa (DemOp) que contou com a presença de diversas autoridades civis e militares, como o Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), Vice-Almirante (FN) CARLOS CHAGAS Vianna Braga, Comandante de Operações Navais (CON), Almirante de Esquadra Marcos Sampaio OLSEN, Contra-Almirante (FN) Marcelo GUIMARÃES Dias, Vice-Almirante Eduardo Machado VAZQUEZ Paz do (1ºDN), dentre diversas autoridades civis e militares. A DemOp apresentou na prática as capacidades de emprego da Força de Fuzileiros navais em seu conjugado anfíbio no cenário ribeirinho. Mostrando a integração entre as capacidades da Aviação Naval operando em conjunto com as tropas em terra e as equipes de operações especiais, com simulação de apoio aéreo aproximado com aeronaves AF-1 “Skyhawk”, infiltração de comandos anfíbios por aeronaves de asas rotativas, assalto ribeirinho com emprego de CLAnf e ETTs, além das atividades da Delegacia Fluvial de Furnas, demonstrando a prática do Grupo de Visita e Inspeção (GVI).





















Confiram as imagens fantásticas que o AeroDefesa capturou durante os seis dias a bordo desta incrível manobra no “Mar de Minas”.











































                                                    OVN (Óculos de Visão Noturna)
                                                             OVN (Óculos de Visão Noturna)




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