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Parada Naval marca a abertura do Ano Hidrográfico de 2024

                            Cinco navios brancos da Marinha já iniciaram as primeiras comissões do ano


                         20/02/2024 - Por Guarda-Marinha (RM2-T) Milena Ribeiro - Rio de Janeiro, RJ

Parecia até cena de cinema, mas era o poder dos “navios brancos” da Marinha do Brasil (MB) desfilando pela Baía de Guanabara, nas proximidades de Niterói (RJ). A passagem simbólica, na manhã desta terça-feira (20), marcou a abertura do Ano Hidrográfico de 2024.

A tradicional programação inicia o calendário de ações das embarcações da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN). Os famosos “navios brancos” atuam na ampliação da segurança da navegação, além da produção de informações acerca do ambiente marinho.

A demonstração do potencial da DHN, como Serviço Hidrográfico Brasileiro, configurou-se também como uma oportunidade de aproximar ainda mais a população da atuação da Marinha. Quem pôde avistar os navios fundeados em frente ao Complexo Naval da Ponta da Armação apreciou os meios responsáveis por contribuir para a salvaguarda da vida humana, o desenvolvimento nacional e a aplicação do Poder Naval.

O Diretor de Hidrografia e Navegação, Vice-Almirante Carlos André Coronha Macedo, explicou o que de fato significa o Ano Hidrográfico para o país. “Hoje desatracamos para cumprir a nossa missão. A nossa coragem para navegar em áreas não cartografadas, o comprometimento na conferência dos dados obtidos e o nosso exemplar espírito de corpo são apenas alguns atributos que ensejam um Ano Hidrográfico de excelência“, explica.

          H 36 - Navio Hidroceanográfico “Taurus“. Imagem: 1SG Monteiro / Marinha do Brasil

O Superintendente Técnico da DHN, Capitão de Mar e Guerra da Reserva Edson Carlos Furtado Magno, lembra que esse momento já faz parte da história da Marinha. “No passado, os navios desatracavam para iniciar as atividades de cartografia e coleta de dados meteoceanográficos. Essas ações eram iniciadas sempre com a abertura do Ano Hidrográfico e, por isso, mantivemos essa tradição.”

Ao todo, cinco embarcações participaram da Parada Naval e, logo depois, lançaram-se ao mar para cumprir as respectivas comissões previstas, tendo apenas o Navio Oceanográfico “Antares” retornado para a atracação na Diretoria de Hidrografia e Navegação, com comissão prevista para março:

• Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira” -  Coletas Científicas na Margem Equatorial;

• Navio Hidroceanográfico Faroleiro “Almirante Graça Aranha” - Levantamento Hidrográfico na Lagoa dos Patos (RS);

• Navio Hidroceanográfico “Taurus” - Levantamento Hidrográfico no Porto de Cabedelo (PB);

• Aviso de Pesquisa Hidroceanográfico “Aspirante Moura”- Manutenção da Sinalização Náutica na Enseada do Abraão.

Para o Vice-Diretor da DHN, Capitão de Mar e Guerra Paschoal Mauro Braga Mello Filho, são ações como essa que apontam para o futuro. “Neste ano, surgem alguns desafios para todos nós hidrógrafos, como a manutenção do nosso litoral completamente cartografado e com essa cartografia atualizada. Além disso, existem inúmeros auxílios à navegação a serem fiscalizados, como faróis ocupados, faroletes e boias, ao longo de toda a nossa costa.”

Outros desafios estão entre as prioridades para o engajamento ao longo do ano, como a continuação dos trabalhos de determinação dos limites da Plataforma Continental estendida do Brasil e o apoio à Estação Antártica Comandante Ferraz, em continuidade às Operações Antárticas.

Assista ao vídeo:
 

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    Agência Marinha de Notícias





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